quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Poesia automática???

Vi um menino correndo e a casa amarela sobre os trilhos do trem me segurou pelas mãos. O zás tinindo mudo sobre o teto dela apaixonou-se pelo pequeno gato da rua. Eu subi na estante e de lá avistei um muro, um mundo que cabia nas minhas mãos. A roda passava na minha frente e comecei a pintar de verde, rosa e
amarelo limão. Pulei do alto e me deitei sobre o tapete de folhas pretas. A casa aos poucos ia se desmanchando em flor. Passei pelo lado da frente e pulei a ponte de panos coloridos. Depois molhei a face com a gota de um palhaço, uma lágrima vermelha que desceu do seu rosto e me pintou também...

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