sexta-feira, 15 de julho de 2011

Senti(grado).

E essa febre que não passa?
Fervura que me desespera, que me sufoca, que me redime.
Quando me encontro com meus demônios o primeiro reflexo é casular. Sim, de tanto sê-lo criei um verbo.
Viro formiga, cinza, pó. Sou capaz de me dobrar em mil e um pedaços. A vontade é de adentrar o cobertor e não mais sair. Deitar no colo da mãe e virar cria. Vontade de sumir no mundo sem dar explicação.
Fogo que não cessa, febre que não passa, epilepsia.
Um grito pairado no ar...