domingo, 26 de fevereiro de 2012

Hollywood

O cheiro de cigarro vermelho ainda sopra por aqui
Quando o hálito de hortelã com mel ainda roça em meus lábios...
A boca doce e os olhos cerrados  me fitam...
E os cabelos de sol fazem eclipse com os meus de lua.
Me olhas de viés como se quisesses fugir
Mas logo vem o resgate, ao longe, numa sintonia única e nossa.
O imã, os pólos, a luz, a sombra, eu e você.
Vejo o que pensas, sinto o que vês, falo o que escutas e amo o que és.
Admiro, contemplo, torço, observo, preocupo, quero e tenho.
Aqui comigo, com o cheiro de hollywood vermelho, impregnado assim.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ah!

Eu e essa mania de romance, já dizia uma amiga.
Que diabos! Que diabos! Que diabos!
Acho que, de fato, meu espírito canceriano anda aflorado.
Preciso fechar os ciclos, fechar as portas e abrir as janelas.
Pular o muro e contemplar varanda à fora.
Mundo vasto mundo de iôiô.
Vai Bruno, vai ser gauche na vida!



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

zum zum ê!

Um zum zum zum de ruído doce, pleno e sincero.
Faz zuada nesse coração que sempre foi seu.
E se te vejo pela fechadura é porque já lhe tive
no quarto inteiro.
E se te quero pra essa cura é porque alivia a minha
angústia.
É coisa de ternura, de carinho, de candura, de loucura.
Um zum zum ê que não consigo matar. Zumbido no ouvido carente
de te ver de longe.
Barulho que não cessa zumzumrrar!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Tem, tem e entre bóiam.


Tem dias que é enxurrada
Tem noites que é calmaria
E tudo continua nesse fluxo desatinado,
entre o engasgo e o grito.
Bóiam nesse oceano mudo de meu Deus.