sábado, 17 de abril de 2010

Típicos.


Ontem foi um dia típico. Não bastasse a peça de um amigo. Noite típica de quem sonha... de quem não quer ir embora...Típico de tipos que me formam a cada dia. Eu explico. Nesses tempos de chuva, de fertilidade abrupta, tempos de portas fechadas e frutos sem colheita eu me questiono a pele. À flor da pele. E quando me vejo formado, plantado e desesperadamente irrigado noto que disforme estou. Não eu apenas. Muitos calejados... Doídos... Açoitados ,como ouvi dizer, vão perdendo a fúria de predador sujeitos a virar caça ou mudar de canil.Como é difícil nossa peneira cultural. Se é que se pode coar o mesmo bagaço sempre.Uma hora o refresco perde o sabor... a vitalidade jovem... o sumo dos que também precisam ser Suco. Isso é típico da nossa Bahia. Típico do nosso governo. Típico da nossa formação. Típico do nosso Brasil. E eu que ando numa fase Atípica vou me convencendo de que não basta sermos leões. Precisamos chicotear de vez em quando. Típico de quem desabafa... Rugido dos desesperados!

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