sábado, 13 de março de 2010

Terra de mim.

Ai de mim..
Quantos quereres..
Quereres tantos...
Quereres tortos...
Quereres outros...

Ai de mim
Fase a fase
Face a face
Cara a cara comigo.
Perigo.

Ai de mim.
As vezes sou grego,
Ora tebano,
As vezes marciano.

Ai de mim...
 Deuses e infortúnio...
Guerra do eu...
Olimpo e Zeus.

Ai de mim...
Ai de amor.
M de fim.
Terra de mim.

Um comentário:

  1. Como sempre não sei o que escrever... e gosto muito do que você escreve...
    Mais uma vez as palavras dos outros:


    Falta o um real para
    o hambúrguer com
    salmonelas da rodoviária,
    falta eu definir o que é
    a vida e re-significar
    o que seria morte,
    falta eu vislumbrar
    que o espaço e o tempo
    cristalizaram o meu ser
    sem história,
    falta eu adentrar na
    fresta de luz que borra
    a noite,
    falta um pouco do
    que falta,
    para que a aparência
    seja mais que o
    infinito.
    Talvez falte eu, mas
    ainda não me apercebi
    da falta.

    Por isso talvez
    eu doa um
    pouco imerso nesse
    mar de vidros
    e concreto, pra ver
    se eu viro Pessoa.

    Guilherme Carvalho da Silva
    SP, 16/03/06


    Gosto muito de você, menino!

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