A cada rota uma nota. Que anota e solta a canção que brota
A cada dia um som
Em cada momento um tomUm choro
Um gozoUm rir
Um sentirSentir as canções que convergem ao meu âmago
Baladas que embalam meu eu... breu...
No breu da melodia melosa que mesmo no silêncio toca
A história é contada. Cantada. A cada nota que vai e que volta
Os sons percorrem por dentro
Ecoam no centro e logo emergem pra fora, ao vento
Ou fica ninando o meu momento
No meu pranto eu canto o conto da hora
No meu canto eu ponho tudo pra fora
E planto uma nova canção que logo vai emboraA cada nota morta ...a vida se renova...
o som se esvai... a noite cai...
E novamente da alma o ritmo se forma
E transborda na boca uma nova nota que voaO instrumento... o violão... o acalanto... o rouxinol...
A cantiga... a música... o assovio na ponta da língua...
Se a canção sou eu...
Eu continuo a vibrar... e cantar...e compor...
A linda história de amor que sou!
(Poema antigo. Resolvi tirar da gaveta. 2007)
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