Calejado!
De tanto sarar...
De tanto curar o que de mim machuca,
O que em mim machucam,
Crio bolhas sem regresso.
Convexo de calos e cicatrizes que de
mim apagam.
Marcam e somem.
Arde a pele, carne viva já putrefada.
Já fatigada de tanto remediar.
Peste infeliz.
Caleja e aleja meus impulsos.
Sinto-me aos fardos escorar em teu gelo,
Na frieza que meu fogo tanto se admite.
Na sina atroz que tanto tento curar.
Calejado de calar...
Alejado de dizeres...
quanta coisa dita! =)
ResponderExcluiré estranho se sentir assim, né? belo poema... abraço!
ResponderExcluirQ Bonito isso, rapaz!! Tão melancólico e dolorido!!! Você tem uma alma velha, meu amigo. Uma alma de tantos outros!
ResponderExcluirObrigado Fabim...
ResponderExcluirQuem dera eu ter essa alma
velha. Ainda falta calejar um cadinho de coisas..
heheh