terça-feira, 15 de maio de 2012

Felicidade tem nome e endereço


“Amar alguem só pode fazer bem”. E é parafraseando Marisa Monte que começo esse texto. Como é bom amar alguém. Como é revigorante ter certeza de um amor. Um amor puro, sem jogo, nú, cru. Por causa de um amor verdadeiro, transformei minha vida de cabo a rabo. Vivia infeliz sem saber, triste sem ser, vivia preso em uma redoma violentíssima: que me cegava, me doía, me custava (e como me custava), que me atrapalhava, que me surrava dia após dia. Essa redoma era e foi minha grande cruz por tempos quase infindáveis. Vivi durante anos nos 10%. Sim. Hoje sei que era só isso que podia dar. É muito pouco pra quem tem tanto amor. E eu sempre tive. Só não sabia dividir, administrar, organizar. Bum! amor também não aguenta! Quando explode não deixa vestigios. É fagulha pra tudo quanto é lado. E como agradeço a esse sentir. Obrigado a você, amor. Obrigado você, meu grande amor...

Antes, numa explosaõ de desespero, fui obrigado a fugir de mim mesmo. Tentei me esconder por trás de uma aparente liberdade ou desejo de mudança. Inútil, egoísta, hostil. Estava eu mesmo me ferindo, me podando, me perdendo sem saber.
Hoje, após muito sofrimento, muita dor, muita desilusão vejo que amar é algo muito mais arrebatador do que imaginava. Não pelas feridas pois não há. O saldo é positivo e transborda único e exclusivamente de amor. Hoje estou livre. Porém estou só. Só fisicamente. E como sinto falta... É tanta saudade... Tanta vontade...Tanto querer bem... Tanta vontade de ser feliz... Ah! Amor. Cadê você? Está aqui debaixo da minha asa. Por que não te jogo fora. E me pego assim: feliz! Porque hoje o que me suspende e me faz andar é ter certeza do que sinto, do que sou, do que quero. Estou inundado de sentimentos bons, de certezas absolutas. Coisas que sempre fugi ou tive medo. A certeza do meu amor é o que me acalma, me alimenta, dorme e acorda comigo. Não. Não estou sozinho. Sigo de mãos dadas com essa certeza e esse aroma de corações no ar. É quase virgem tudo que sinto. Sim. É inocente, primaveril, puro... ah como é bom o que sinto. E não quero nada em troca. Oferta gratuita porque não tem jogo de interesses. É mera poesia vagabunda. Sim. Daqueles que amam e seguem sem sofrer. Porque sofrimento é ruim e estou às avessas, brilhando do que acredito: do nosso amor.
Te amo e sigo.

2 comentários:

  1. Belíssimo texto, Bruninho. Transbordante de sinceridade e lucidez. Seus sentimentos são tão intensamente descritos que me inundaram também. Senti a sua felicidade.

    Estou tão orgulhosa de você! Dizer sim é que importa.

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  2. Obrigado Amandinha! Eu digo simmmmmmmmmm!bjos

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