Em cima do muro juro.
Dos tijolos que mesmo fiz, durmo.
Bela vista que mesmo criei, curo.
E a vontade de pular sem para-quedas.
Juro, durmo, curo.
Mas continuo em cima do muro.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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Do livro...
ResponderExcluir"Ela virou-se, sem dizer nada. Agarrou o pescoço do cavalo pelas crinas, pulsou o pé esquerdo no estribo e, ganhando lanço, alçou-se sobre a sela, num gesto sincronizado e perfeito. Lá de cima, voltou a encará-lo:
- Esse é o teu dilema, Luis. Eu tenho o meu e David tem o dele. Cada um de nós tem o seu. Não te posso ajudar nisso.
Te adoro, com ou sem dilemas!